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Mulheres tendem a viver mais do que os homens, indica pesquisa

Uma garota nascida em 2012 tem como expectativa de vida viver até os 81,2 anos, quase cinco anos a mais do que um garoto nascido no mesmo ano.
A explicação para isso é que os homens estão biologicamente e sociologicamente em desvantagem desde a época em que são concebidos até a hora que morrem, indica um estudo realizado por cientistas da Universidade de Columbia. Os meninos estão mais propensos a sucumbir a alguma infecção pré-natal ou outras doenças no útero no momento que nascem.
Uma outra razão, muito conhecida é o fato dos homens correrem mais riscos. Se comparar duas crianças da mesma idade, uma menina e um menino, o do gênero masculino se machucará mais, por realizar algumas brincadeiras mais arriscadas.
A saúde do coração também influência no tempo de vida. Doenças do coração lideram a lista de causas das mortes entre homens e mulheres, mas eles apresentam mais chances de desenvolverem, e morrerem, este problema entre os 30 e 40 anos. Já as mulheres desenvolvem doenças do coração dez anos depois dos homens. Elas estão protegidas até a menopausa, quando há o corte do estrogênio, que ajuda a manter as artérias forte e flexíveis.
Para estas doenças, o ideal é a prevenção e os cuidados. No entanto, os homens estão 24% menos propensos a visitar o médico do que as mulheres. Além disso, tendem a fugir do teste de colesterol, segundo a Agency for Healthcare Research and Quality.
Apesar dos dados comprovarem que as mulheres vivem mais que os homens, há, como sempre, a exceção. No caso, os homens casados, comparados aos solteiros, tendem a viver mais, pois cuidam melhor da saúde.

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